quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Memórias

Eu acho que muitas coisas marcaram o ano de 2012, boas e más. Infelizmente as más conseguem sobrepor-se às boas na maioria das vezes.
O modo como vamos vivendo e moldando a pessoa que nos tornamos, como fugimos do que queremos ser e, acima de tudo, como em um momento sem esperanças dá-se a volta por cima e voltamos ao rumo certo. Isso tudo é quase como se fosse mágico, mas em nenhum momento deixa de ser escolha própria.
Somos o que decidimos, o resultado de nossas ações. Aquela boa e velha lei de Newton.
Costumo pesar mais as péssimas atitudes do que as boas, mas se tem uma lembrança que me fez ver uma luz nesse ano que, simbolicamente, acabou é uma certa noite em que resolvi olhar dentro de mim mesmo e deixei um recado no facebook da minha irmã: "Eu te amo".
Foi simples, inesperado, memorável... Melhor ainda foi a resposta "Eu chorei quando li isso, também te amo.".
Acredito que a vida seja incrível, que todos temos monstros contra os quais lutamos internamente. Mas ela é cheia de luz, esperança e, acima de tudo, amor. Vivemos não pelo dinheiro, não pelo poder, não pelo status. Isso ajuda, mas não traz felicidade, apenas o vazio. Não é errado ser rico, eu mesmo quero ser. Mas é o que você faz das pessoas nesse meio tempo que realmente importa.
"A felicidade só é plena quando compartilhada." Essa é a lição que eu levo de um ano duro, um ano em que me deixei levar, mas que estou disposto a superar.