Dizem que a
vida não é o que ela faz de você, e sim o que você faz dela. Essa reflexão tem
tomado conta da minha cabeça nos últimos dias. Sei que é clichê demais, só que
2013 está aí e parei pra pensar precocemente sobre esse ano que está acabando.
Não fiquei contente.
Acho que perda
de foco é o que define 2012 para mim. Mas foco em que? Seria uma perda ou uma
mudança? Seria em todos os aspectos ou apenas em alguns? Que ano louco, ou que
louco que eu sou.
Como uma
pessoa perde seu rumo? Como ela se deixa levar? Como uma coisa que era boa,
acabou se tornando um excesso e prejudicando? Como essa mesma coisa consegue
apagar todas as outras grandes conquistas que você realizou?
Me sinto
perdido. Mas acredito que saber disso e estar ao menos tentando mudar já é um
grande avanço. Mas aí vem o medo. A sensação de esquecimento. A insegurança.
Não sei.
O que vou
fazer de minha vida daqui para frente? Vou me deixar levar? Vou focar em que?
Que tipo de pessoa quero me tornar? Qual meu objetivo de vida? Não sei quantas
vezes já me perguntei isso. Como um planejamento de empresa, meu planejamento
pessoal se adapta ao mercado, ou a vida. Mas até que ponto preciso deixar ser
adaptado?
Só sei que
quanto mais sei, nada sei. 2013 está aí, hora de repensar muitas coisas e tomar
as rédeas. Voltar a ter foco de verdade. A vida é muito mais do que festas,
mulheres e bebidas. Chega de desperdiçar recursos com futilidades, de ser mais
um no meio da multidão, de alimentar esse sistema injusto e não fazer nada em
prol do bem alheio. Hora de voltar a ser um humano e deixar de ser mais uma
peça de uma máquina depreciada.
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